quinta-feira, 18 de abril de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
SANTA MARIA PODE SER REFERÊNCIA
Outra ação complementar é
uma campanha paralela, igualmete de caris promocional, para a identificação
obrigatória dos animais através do microchip,
e sequenciadas licenças, envolvendo, em sinergia, as entidades com obrigações
legais e cívicas nessa matéria, como a Câmara Municipal, Direção Regional de
Veterinária (Serviços de Desenvolvimento Agrário), juntas de freguesia, SEPNA
da GNR e associações de proteção animal. A proposta também já foi apresentada à
Câmara Municipal e ao SEPNA, com abertura imediata, faltando consertar com as outras partes uma
reunião.
Sobre a necessidade imperativa de
campanha acima referida, recordamos que a identificação eletrónica (chip) e
registo dos animais de companhia são obrigatórios por lei, para se estabelecer
maior controlo e barreira às zoonoses e aos abandonos.
Assim os detentores de cães e gatos deverão
dar cumprimento à Portaria nº 421/2004, dirigindo-se às juntas de freguesia da
sua residência, sob pena de incorrerem em ilícito.
Há dois anos, em parceria com O SEPNA da GNR, fizemos uma ação e
informação/responsabilização com as juntas de freguesia da ilha, mas,
infelizmente, a larga maioria dos cães ainda não foram registados, acarretando
esse incumprimento das autarquias e cidadãos consequências graves em termos
controle de zoonoses, ausência de iventariação do números de animais do concelho
e iresponsabilidade/impunidade nos abandonos.
O abandono de animais, que ainda acontecem
na nossa ilha, são atos cruéis e degradantes, que devem ser veementemente
combatidos, pois daí decorrem graves consequências como o sofrimento dos
próprios animais vitimados por essa irresponsabilidade, a má imagem que dá à
ilha e ao seu povo, e os graves perigos que poderão advir para a saúde pública
e segurança de pessoas e de outros animais, como infelizmente tem acontecido
com vários ovinos e aves de capoeira.
Por detrás dos abandonos, há
sempre a incúria e a irresponsabilidade de pessoas sem escrúpulos, devendo para
aí as autoridades e a pressão crítica social cerrar fileiras, trabalhando-se,
em sinergia, a montante do problema, em
base de prevenção, evitando-se as consequências gravosas aludidas.
Finalmente, aproveitamos para mostar nosso contentamento pela colocação, a
tempo inteiro, de um veterinário no CAMAC, o que facilitará a concretização
futura das priopostas acima aludidas, e, em termos mais imediatos,
facultar o funcionamento e gestão
melhorada do serviço, esperando-se que também daí decorram as obras e os
aspetos logísticos necessários, para um melhor atendimento aos animais e
obtenção futura do licenciamento daquele espaço.
O entusiasmo, abertura e interesse do jovem veterinário Rui Silva, com quem
já estamos a desenvolver projetos, nos auspicia essa esperança, aproveitando
para agradecer e enaltecer o trabalho meritório do veterinário e amigo Rui
Forte, que durante quase dois anos, de forma dedicada e praticamente voluntária,
assegurou o acompanhamento dos animais, não obstante a escassez de tempo e de
recuros logísticos de que dispunha. Foi
um previlégio trabalhar com ele, esperando que continue a estar ligado ao
CAMAC, dispondo a sua experiência e prestando apoio nas situações clínicas mais
complicadas, que exijam trabalho em equipa.
Apelamos também â Câmara
Municipal, que no fito de que a gestão e filosofia do CAMAC, se baseie na DUDA
(Declaração Universal dos Direitos dos Animais), Convenção Europeia de Proteção
dos Animais e Recomendação da Assembleia da República sobre canis, aceite a
essência da proposta de Regulamento que lhe foi apresentada pelo CADEP-CN e
Amigos dos Açores Sta Maria, em detrimento de se basear em regulamentos
desatualizados, que apontam abates a prazo, e outros desvios a estas
orientações modernas e respeitadoras da vida. Tudo faremos, com exigência e
colaboração para que o CAMAC, não seja “mais do mesmo”, mas que marque a diferenciação referencial, que se deseja.
Estamos esperançados de que, com as mostras de sensibilidade e
responsabilidade que já vamos presenciando, com a continuada colaboração das
partes, e aumento do crescendo cívico da população, Santa Maria tem condições
para dar um salto civilizacional de referência no bem-estar animal, o que dará
uma boa imagem da ilha e do seu povo.
“A grandeza de uma terra e o grau de educaçao do
seu povo, podem ser avaliados pela forma como trata os seus animais.” (Mahatma Gandhi, adaptado)
Assegurar o bem-estar dos animais do Centro de
Acolhimento Municipal de Animais de Companhia de Vila do Porto, é uma
responsabilidade da edilidade, mas também é um dever de cidadania colaborar,
fazendo voluntariado, adotando animais e doando alimentos.
UM CENTRO
DE RECOLHA E ACOLHIMENTO DE ANIMAIS CHEIO É REVELADOR DA INCÚRIA HUMANA DE UMA
POPULAÇÃO.
DENUNCIE SITUAÇÕES DE ABANDONO, CONTATANDO
DIRETAMENTE O SEPNA DA GNR, ATRAVÉS DO Nº 961196054, OU ESCREVENDO PARA O
CADEP-CN, QUE FAREMOS A PONTE COM AS AUTORIDADES.
O SIGILO E
O SEU ANONIMATO SERÃO ASSEGURADOS SE ASSIM O ENTENDER!
* José Andrade
Melo
CADEP-CN e Amigos dos Açores, Sta Maria
(Cadep.cn@gmail.com ,
natur-mariense.blogspot.com)
domingo, 16 de dezembro de 2012
DESCEU DE “CAVALO PARA BURRO” MAS TEVE DESTAQUE REGIONAL! :)
“O CASO DO CAVALO QUE
FOI ENVOLVIDO EM FIOS
ELÉTRICOS ”, EM SANTA MARIA
A autoridades foram
atuantes e mostraram que a lei de proteção dos animais não existe só para estar
no papel, mas para ser cumprida.
Desejamos que este seja um exemplo
para a “tolerância zero”, que deve ser tida para com os atos cruéis e
degradantes que são os abandonos de cães na ilha, que são das maiores e mais
problemáticas atrocidades que se fazem por cá, com as graves consequências que
todos já sabemos, cujas coimas são de 3 472 euros.
O CADEP-CN e Amigos
dos Açores são adeptos da sensibilização e da pedagogia, e isso faz todos os
dias, mas como os abandonos, cruel e vergonhosamente, continuam, estando o
CAMAC praticamente cheio, não obstante apromoção diária de adoções, “para quem não quer aprender, vai ser preciso
doer”.
(Açoriano Oriental, 14/12) |
sábado, 15 de dezembro de 2012
MAIS UMA BARBARIDADE CONTRA ANIMAIS EM SANTA MARIA
ANIMAL USADO COMO “ÁRVORE DE NATAL”
-
O SEPNA da GNR foi chamado a
intervir, tendo resolvido a situação, e a agir, subsequentemente, conforme
plasma a lei, em casos abomináveis que atentam contra o bem-estar animal, como
este triste exemplo. -
--
PARABÉNS À MASSA CRÍTICA MARIENSE!
--
Ficamos tristes pelo animal,
mas, por outro lado, deveras contentes pela massa crítica de sensibilidade,
indignação e tomada de atitude para com o bem-estar dos animais na ilha. Quando
abri o PC, pelas 19h, tinha 11 e-mail´s com queixas e pedidos de ação da parte
de CADEP-CN e recebi 16 SMS, informando o caso e fazendo as mesmas solicitações
e pedindo punição forte e exemplar. O caso foi comunicado imediatamente ao
SEPNA tanto de Sta Maria, como ao Comando da GNR de S.Miguel, tendo a denúncia
de cidadãos também chegado à PSP que, segundo informação recente, participou
ativamente na resolução do caso. -
-
Parabéns às dezenas de pessoas de
bem que comunicaram esta “bandalheira” ao CADEP-CN e Amigos dos Açores, e a
outras que se preocuparam com o caso, assim como às autoridades que fizeram a
intervenção, merecendo da nossa parte um merecido reconhecimento.-
-
BEM HAJAM PELAS ATITUDES DE
CIDADANIA E CIVILIDADE!
----------------------
-"A grandeza de uma
terra e o grau de educação do seu povo, podem ser julgados pela forma como
cuida e defende os seus animais!
(Mahatma
Gandhi, adaptado)
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
DIA MUNDIAL DO DIREITOS DOS ANIMAIS: - MENSAGEM A TER EM CONTA!
Caros(as) amigos(as)
Hoje, dia 10 de dezembro, é um dia muito especial para os
nossos animais. Hoje é o Dia Internacional dos Direitos Animais. Encaremos não
como uma data
comemorativa, mas
como um dia de luta, de conscientização, de garra, de união contra o abuso de
todas as formas que os nossos animais são expostos, em vários locais de mundo
e, infelizmente, os Açores e Santa Maria, não são exceção.
Esperamos sim, que
num futuro não tão longínquo, contando com as pessoa de bem, já no presente, e
com as novas gerações, no amanhã,
possamos comemorar de verdade essa data, quando saberemos que os
animais, enfim, serão todos respeitados da forma que merecem... Prefiro
acreditar que isso não seja uma utopia, prefiro acreditar que o mundo acordará
e verá o quanto de maldade já fora feito contra eles e assim, então, todos os
olharão para suas vidas, com remorso e arrependimento, pelas torturantes
touradas, cruéis abandonos, cativeiros e chicotadas dos circos... e os
encararão como nossos irmãos, tratando-os de maneira justa, respeitadora, ética e digna... Só assim
poderemos desfrutar de uma verdadeira civilidade aqui na Terra, onde cada ser
senciente, terá a sua vida dignamente respeitada!!!
Lutemos todos por
isso, como um exigência de ética humana, de avanço civilizacional e de respeito pelo valor
intrínseco da vida.
Vamos acreditar, pois o mundo é de todos os seres vivos!
Contamos consigo, como pessoa de bem que é.
Obrigado!
José Melo
Amigos dos Açores, Sta Maria
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Pelos Animais
No Dia do Animal por uma nova política para os animais de companhia
Há um século foram fundadas as primeiras associações de proteção dos animais dos Açores que tinham como preocupação principal combater o abandono e os maus tratos de que eram alvo os animais de companhia e lutar por melhores condições de existência para os animais de tiro, nomeadamente cavalos, bois e burros, que eram vítimas de maus tratos, trabalhavam mesmo doentes e em muitos casos eram mal alimentados.
Desde então até hoje, muitos açorianos se têm dedicado à causa da proteção dos animais, sendo incompreensível como 34 anos depois de aprovada a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, na nossa região, como um pouco por todo o mundo, o flagelo do abandono e dos maus tratos aos animais de companhia não tenha sido erradicado.
Hoje, 4 de Outubro de 2012, um conjunto de associações e coletivos dos Açores, consciente da crescente preocupação da sociedade face à proteção dos direitos dos animais, vem manifestar a sua concordância e apoio à petição “Por uma nova política para os animais de companhia” (*), que já conta com mais de 1000 (mil) subscritores.
Assim, considerando também que a presença de animais de companhia no seio das famílias, desde que estas tenham condições para os ter, contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e pode constituir um precioso instrumento de educação das crianças, vimos apelar para que seja:
- Criada, pela Assembleia Legislativa Regional, legislação que promova uma política responsável para os animais de companhia, de forma a evitar o contínuo abate de animais abandonados nos canis municipais e baseada, por um lado, na esterilização dos animais errantes, como método mais eficaz do controlo das populações, e, por outro lado, na adoção responsável dos animais abandonados;
- Criados acordos com as associações de proteção dos animais dos Açores devidamente legalizadas para a implementação a nível local das políticas de defesa dos animais;
- Respeitada a memória de Alice Moderno, transformando o atual Hospital Veterinário Alice Moderno, em São Miguel, em hospital público, onde os animais temporariamente a cargo de associações de proteção ou de detentores com dificuldade ou incapacidade económica possam ter acesso a tratamentos, incluindo a esterilização, a preços simbólicos. Nas restantes ilhas, a função e propósitos do Hospital Alice Moderno deveria ficar a cargo de um Centro de Recolha Oficial.
(*) http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N28493
Açores, 4 de Outubro de 2012
(Nome das Associações por ordem alfabética)
Amigos dos Açores – Associação Ecológica
Amigos do Calhau – Associação Ecológica
Associação Açoreana de Proteção dos Animais
Associação Cantinho dos Animais dos Açores
Associação dos Amigos dos Animais da Ilha Graciosa
Associação Faialense dos Amigos dos Animais
CADEP-CN - Clube dos Amigos e Defensores do Património-Cultural e Natural de Santa Maria
CAES – Coletivo Açoriano de Ecologia Social
MCATA – Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia dos Açores
domingo, 12 de agosto de 2012
DIFERENÇA DE CIVILIDADE ENTRE PORTUGAL E ALEMANHA EM RELAÇÃO AOS ANIMAIS
Enquanto por cá várias marcas patrocinam a bárbara tortura de animais
nas touradas, e até são usados milhões de euros dos nossos impostos para esse
lobby sanguinário, saídos do governo e autarquias, contando, ainda com o
desplante apoio da TVI e da RTP, que as transmite, vejam o atraso
civilizacional que se encontra o nosso país e, ainda, larga fatia do nosso povo,
lendo a notícia abaixo.
ADEPTOS DO VERDER BREMEN IRADOS PORQUE PATROCINADOR DO CLUBE NÃO RESPEITA OS DIREITOS DOS ANIMAIS
O novo patrocinador oficial do
Werder Bremen está a causar polémica na Alemanha. Tudo porque a Wiesenhof,
empresa de comercialização de aves, é suspeita de não respeitar os direitos
básicos dos animais.
Adepto do clube e ativistas
procuraram forçar a administração do clube germânico, a não aceitar o patrocínio
da empresa Wiesenhof criando um numeroso
grupo de contestação às intenções do Bremen no `Facebook´. Em menos de uma
semana, cerca de 15 mil pessoas aderiram à iniciativa.
Segundo avança o jornal Kicker, Werder
Bremen vai manter o contrato com a Wiesenhof, dado o adiantado das negociações,
garantindo, no entanto, aos adeptos do clube estar «em constante contacto» com
a empresa, no sentido de se «informar» sobre o processo da sua produção de aves,
em termos de respeito pelo seu bem-estar.
Apesar das explicações e
garantias da administração da equipa germânica, ações de protesto já estão a
ser planeadas por parte de fâs do clube e ativistas pelos direitos dos animais,
entre as quais o boicote à compra de camisolas oficiais do clube e de bilhetes
de época.
Sabendo-se que o melhor fluxo turístico estrangeiro dos Açores é da
Alemanha e aí o GRA tem direcionado forte promoção, pelo grau de civilidade e
de mentalidade daquele povo e dos países nórdicos, em relação aos direitos dos
animais, se afirma de congruente e obrigatório a estancagem da atribuição de
dinheiros públicos às touradas, porque, para além de desrespeitarem os
contribuintes, constituem uma contraproducência à imagem de uma região que se
quer e apregoa como ecológica, e respeitadora da vida.
* José Andrade Melo
Amigos dos Açores, Sta Maria
sábado, 4 de agosto de 2012
Entre em ação
NÃO FIQUE INDIFERENTE – AJUDE-NOS A TRAVAR
A INVESTIDA DA INDÚSTRIA TAUROMÁQUICA EM SÃO MIGUEL (AÇORES)
Proteste contra a realização de uma
tourada à corda em Santa Bárbara no próximo dia 11 de Agosto de 2012
Está prevista a realização de uma tourada à corda na freguesia de
santa Bárbara, concelho da Ribeira Grande na Ilha de São Miguel, no próximo dia
11 de Agosto promovida pela Comissão de Festas, ligada à Igreja Católica.
Escreva ao sr. Bispo e ao Padre da Paróquia para impedir que o
referido triste “espetáculo” se realize. Divulgue por todos os seus contatos.
Pode usar o texto abaixo ou personalizá-lo a seu gosto.
Para: geral@diocesedeangra.pt,geralcmrg@cm-ribeiragrande.pt, juntafsbarbara@sapo.pt, rosameneses@cm-ribeiragrande.pt,
ricardo.toste@hotmail.com
Bcc: acorianooriental@acorianooriental.pt,jornal@diariodosacores.pt,
acoresmelhores@gmail.com, matp.acores@gmail.com, auniao@auniao.com,
u@auniao.com, apacores@gmail.com, gbea@amigosdosacores.pt, cantinhoanimaisacores@hotmail.com,
Exmo. e Revmo. Senhor
Dom António de Sousa Braga
C/c:
Pároco da Freguesia, Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande,
Presidente da Assembleia Municipal da Ribeira Grande, Presidente da Junta de
Freguesia
Tomei conhecimento através de uns cartazes que violam o disposto no Decreto Regulamentar n.º 62/91, de 29 de novembro, no que se refere à publicidade dos chamados “espetáculos tauromáquicos”, que promovida pela Comissão de Festas, vai realizar-se, no próximo dia 11 de Agosto, uma tourada à corda na freguesia de Santa Bárbara, concelho da Ribeira Grande.
Considerando que a Igreja Católica deveria ter uma posição clara
de oposição às touradas, que foram condenadas e proibidas pelo Papa Pio V, que
as considerava como espetáculos alheios de caridade cristã;
Considerando que as touradas em nada contribuem para educar os
cidadãos e cidadãs para o respeito aos animais, além de causarem sofrimento aos
mesmos e porem em risco a vida das pessoas;
Considerando que entre a população local há paroquianos que estão
descontentes com o uso das suas contribuições para fins que em nada servem para
a elevação moral e ética dos habitantes de Santa Bárbara;
Considerando que a Igreja (e as comissões a ela associadas) não
pode violar as leis em vigor;
Vimos apelar a V. Revª para que intervenha junto de quem de
direito para que a referida tourada não se realize.
Atentamente
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Desaparecido
sexta-feira, 1 de junho de 2012
TURISMO MANCHADO NÃO PODE SER “ROSTO” DAS NOSSAS ILHAS
ENQUANTO NÃO CHEGA A ABOLIÇÃO DAS TOURADAS, PELO MENOS, QUE SE SUSTENTEM ELAS PRÓPRIAS E SE CUMPRA A LEI VIGENTE
Se utilizar dinheiros públicos para financiar o sofrimento
animal, já é uma aberração inaceitável para o cidadão consciente e respeitador
da vida, duplamente ultrajante é o emprego desses nossos impostos para
financiar atos contrários às leis ou que desrespeitem as decisões tomadas pela
Assembleia Legislativa Regional.
Como é sabido a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos
Açores, num ato a bem dos animais e do bom nome e imagem dos Açores, decidiu no
dia 14 de Maio de 2009 rejeitar a introdução da chamada “sorte de varas”(1) nos
espetáculos tauromáquicos, prática que violenta os animais bárbara e
impiedosamente, até sucumbirem de dor e agonia.
Na Terceira decorreu no início do ano, o chamado “II Fórum
Mundial da Cultura Taurina”, tendo, não obstante a crise e os problemas que
afetam as famílias, entidades públicas regionais atribuído a choruda quantia de
75.000 €, dinheiro que foi somar-se àquele oferecido também pelas câmaras de
Angra e Praia.
(Nos últimos foram atribuídos 2 milhões de euros, de apoios à
tauromaquia, nos Açores!)
Sendo essa volumosa verba, deveras inaceitável para fim em
causa, em detrimento de necessidades sociais prementes, torna-se demais
escandalosa, quando também serviu para a organização do evento financiar uma
tourada picada, conhecida por “sortes de varas” (1), que é proibida no país e
na região, devendo o Governo, moral e eticamente, pugnar pela observância das
leis e determinações saídas da Assembleia Legislativa dos Açores.
A prática da ‘sorte de varas’, além
de proibida pela Lei n.º 19/2002 de 31 de Julho é, igualmente, impedida e
sancionada pelo ‘Regulamento Geral dos Espetáculos Tauromáquicos de Natureza
Artística da Região Autónoma dos Açores’ (Decreto Legislativo Regional n.º
11/2010/A), aprovado na Assembleia Legislativa dos Açores.
A situação aludida, não obstante o voto de protesto da CDU na
ALRA, e perante um pedido de atuação punitiva por parte de um grupo de cidadãos,
e também pelo BE, através de
requerimento, foi totalmente ignorada por parte do GRA, respondendo tão só que
o apoio dado ao evento objetivava o desenvolvimento turístico e que, aquando do
pedido da organização, não referia a tal “tenta pública”, denominação que tentou
disfarçar as “sortes de varas” (1) que as fotos não deixam desmentir.
Este “lava mãos à Pilatos”, não limpa uma ilegalidade, que
massacrou animais, dentro de um programa pago com apoios públicos, ditos para
desenvolvimento turístico.
É esta imagem turística que a Direção Regional do Turismo quer
dar da região, dita ecológica e premiada pela conservação da natureza, que deve
incluir o respeito pela vida animal?
Que moralidade e exemplo para os cidadãos comuns cumprirem as leis, quando quem as “fabrica” e as exige aos outros não as observa, em situações claras de violação?
Dentro de uma ação cidadania ativa e responsável que se exige,
não se pode eximir de protesto o desrespeito pela aplicação da lei, o
desrespeito pelos animais e o respeito pela maioria dos açorianos que são
contra touradas e o usos dos seus impostos no suporte das mesmas.
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