quarta-feira, 28 de abril de 2010

Aves marinhas cada vez mais protegidas no Corvo

Os gatos representam uma das principais ameaças a que as aves marinhas estão sujeitas na ilha do Corvo, pelo que iniciámos em Janeiro uma campanha de esterilização de gatos (domésticos e assilvestrados) com o objectivo de controlar a população felina local.

Após uma campanha de sensibilização porta-a-porta, que foi bem aceite pela população, os primeiros gatos domésticos foram operados em Janeiro pelas veterinárias de apoio ao projecto. Em Fevereiro também já foram operados alguns gatos assilvestrados, que foram capturados em armadilhas colocadas para o efeito e posteriormente libertados no local da captura. Neste momento já estão esterilizados 43 gatos, prevendo-se que o futuro das aves marinhas esteja cada vez mais protegido.

Para saber mais sobre o dia-a-dia no projecto LIFE “Ilhas Santuário para as Aves Marinhas” continue a acompanhar o blog do projecto: http://lifecorvo.blogspot.com/.

Fonte:
Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
SPEA on-line nº294

sábado, 24 de abril de 2010

Programa de controlo de reprodução em canídeos?

Fonte:
http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/2010/02/08/esterilizacao-obrigatoria-por-lei/

Esterilização obrigatória por Lei

Estima-se que em Portugal serão mais de 100.000 os animais anualmente eutanasiados nos centros de recolha oficiais. Este número além de assustador em termos de ética social também o é em termos económicos. Por exemplo, o preço médio de recolha, alimentação, eutanásia e incineração de um canídeo médio ronda os 60 euros, ou seja, por ano em Portugal gasta-se 6 milhões de euros na captura e abate de errantes, sem que sejam estudadas formas de minorar este gasto económico e diminuir a perda de tantas vidas animais.

Através de estudos já realizados, conclui-se que a esterilização dos animais é o único processo que poderá diminuir de forma definitiva a reprodução dos animais. Para que surtam resultados médio/longo prazo, a esterilização deve ser executada na maioria dos animais. Para tal sou acérrimo defensor da esterilização obrigatória por Lei.

Contudo, a esterilização não deve ser unicamente imposta. A população detentora de animais deve ser sensibilizada para os seus benefícios em termos de saúde publica e de saúde do próprio animal, como a diminuição do aparecimento de tumores mamários.

Paralelamente deve o Estado facilitar o acesso à esterilização, comparticipando-a e regulando o seu preço junto das clínicas veterinárias.

Será possível a substituição da eutanásia pela esterilização nos animais capturados nos centros de recolha oficiais? Certamente que não. Acrescentava-se um gasto maior que seria o da manutenção destes animais que na sua maior parte não arranjariam dono. No entanto, devem também estes centros de recolha oficiais e respectivas Autarquias modernizar-se e munir-se de meios adequados a poderem proceder à esterilização dos animais adoptados.

Apenas com um esforço global e a abordagem deste tema numa nova perspectiva poderemos mudar a actual passividade a que temos assistido em Portugal perante a falta de controlo populacional de animais.

Fernando Rodrigues
Médico veterinário Municipal de Valongo

Tese de Mestrado "Estudo prévio para a implantação de um programa de controlo de reprodução em canídeos", leia aqui.

Conferência Animais de Companhia e Sociedade

Apresentações da Conferência sobre Animais de Companhia e Sociedade (29.03.2010)


Sargento Ajudante Santos, SEPNA:

Detencao Animais Perigosos - SEPNA


Dra. Sofia Pacheco, médica veterinária:

Cuidados Animais Companhia - Sofia Pacheco


Sr. Vítor Vieira, loja Utilvet:

Palestra Animal - Utilvet

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Proteste contra a utilização de animais na 23ª edição da Semana Académica da Universidade dos Açores

(Envie um mail para: aaua@uac.pt , dscar@uac.pt, presidencia@azores.gov.pt e uma cópia para acoresmelhores@gmail.com)

Exmo. Senhor Presidente da Associação Académica da Universidade dos Açores

(Com Conhecimento ao Presidente do Governo dos Açores e ao Reitor da Universidade dos Açores)

Foi com alguma surpresa que tomamos conhecimento que a Associação Académica da Universidade dos Açores, com o apoio de dinheiros públicos (Câmara Municipal de Ponta Delgada e Governo Regional dos Açores) vai promover uma “garraiada com três vacas bravas e um novilho provenientes da Terceira”

Atendendo a tal actividade nada tem a ver com a cultura do povo micaelense, constituir um desrespeito pela Declaração Universal dos Direitos do Animal que reconhece a necessidade de se respeitar o bem-estar e natureza dos animais não humanos e constituir um mau uso dos dinheiros públicos numa altura em que são conhecidas as dificuldades orçamentais da Universidade dos Açores e tanto os Açores como o resto do território nacional, está a atravessar uma crise económica e social que se traduz no número crescente de desempregados e na dificuldade por que passam as pequenas e médias empresas, vimos manifestar o nosso repúdio pela integração da garraiada na Semana Académica que só pode ser entendida como parte da investida, em São Miguel, por parte de alguns aficionados terceirenses que pretendem popularizar as touradas com o fim único de introduzir nos Açores as touradas picadas e os touros de morte.

Aproveitamos para declarar o nosso compromisso de tudo fazer para denunciar, a nível nacional e internacional, o mau uso dado aos dinheiros públicos para a manutenção de uma indústria decadente que vive do sofrimento dos animais.

Com os melhores cumprimentos

(Nome)

(Localidade para os residentes em Portugal ou País)

Esse cãozito foi encontrado em grave estado, mas já está a recuperar! Foi logo recolhido para a Clínica e está em tratamento.
Ele foi muito maltratado e passou muita fome. Tem, pelo menos, 1 ano de idade, e passou por muito... ainda não anda devido à fraqueza, mas tem vindo a evoluir, embora ainda mostre medo quando chegamos ao pé dele!
Ele necessita agora um dono 5* para lhe ajudar a superar!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cartão “Pegada Positiva”

A Associação Açoriana de Protecção de Animais (APA) e Nicolau de Sousa Lima (NSL) Combustíveis uniram esforços numa campanha de angariação de fundos designada “Pegada Positiva”. A iniciativa leva a que por cada abastecimento efectuado num posto da BP, da segunda circular, reverta uma quantia para a APA: por cada litro de gasolina um cêntimo irá para a APA.

Para contabilizar os abastecimentos serão distribuídos 4.000 cartões. O valor de cada abastecimento é registado no cartão. Quando este estiver totalmente preenchido, será depositado numa Caixa própria no posto de combustível. No final de cada mês são contabilizados os cartões, sendo o volume em litros depositado depois convertido num valor para ajuda à APA.

O cartão é direccionado para pessoas que tenham alguma sensibilidade relacionada com os animais, para utilizarem o cartão e nunca se esquecerem de pedir o carimbo. O cartão Pegada Positiva em nada interfere com outras promoções da BP.

Por colaboração com a APA, existem cartões na sede dos Amigos dos Açores para entrega aos interessados.

sábado, 10 de abril de 2010

Paralelo


A //PARALELO// é uma publicação interdisciplinar, que pretende dar ênfase à filosofia, activismo e políticas de assuntos relacionados com a libertação animal. Esta publicação pretende ser uma plataforma de encontro e confronto da diversidade no conhecimento e experiência que existe nos vários protagonistas que participam neste movimento bem como uma ferramenta para a reflexão, comunicação, e divulgação.
Já está online o primeiro número da publicação //PARALELO//.
Para ler a revista: http://paralelo.tumblr.com/

Marcha pelos animais 10 abril

12 Razões pelas quais vou participar na Marcha-Protesto contra a tauromaquia e todos os maus-tratos aos animais, no próximo dia 10 de Abril, pelas 14 h, com início no Campo Pequeno.

No dia 10 de Abril vou sair à rua porque:

1. Sinto ser fundamental dever de todo o ser humano ser solidário com todos os seres sencientes, em especial os que mais sofrem e os mais indefesos, humanos ou não-humanos.

2. Considero o especismo - a discriminação, opressão e instrumentalização de seres de espécie diferente - tão repugnante e injustificável como o racismo, o esclavagismo e o sexismo. E estou farto de viver num mundo onde se considera normal que um número imenso de seres, iguais a mim na capacidade de sentirem dor, prazer e emoções, seja quotidiana, sistemática e desnecessariamente sacrificado para a alimentação, o vestuário e o divertimento cruel dos humanos. Estou farto de viver num mundo de holocausto encoberto e silenciado.

3. Considero que a luta pela libertação dos animais é inseparável da luta pela libertação dos homens de todas as formas de opressão e exploração e que podem e devem ser travadas em simultâneo.

4. Considero que lutar pelos direitos dos animais torna os homens melhores, mais conscientes, sensíveis e generosos, individual e colectivamente.

5. Considero que maltratar os animais ofende não só as vítimas mas também os agressores, no mínimo degradando-os enquanto seres humanos. Conforme vários estudos demonstram, violentar os animais predispõe para violentar os humanos. Saio portanto à rua pelo bem de todos, vítimas e agressores, num espírito não-violento.

6. Quero melhorar o meu país e o mundo e lutar para que em Portugal os animais deixem de ser considerados objectos pelo Código Civil. Quero que o seu direito à vida e ao bem-estar seja reconhecido pela lei e que os atentados contra eles sejam efectivamente punidos.

7. Estou farto de viver num país onde, havendo tantas causas nobres e urgentes pelas quais lutar, humanitárias, animalistas e ecológicas, só vejo as multidões moverem-se para encher centros comerciais, estádios de futebol e ouvirem candidatos políticos que, mal eleitos, fazem precisamente o contrário do que prometeram. E estou farto de ver outras multidões aparvalharem-se em frente a programas de televisão medíocres ou distraírem-se das necessidades alheias com prazeres egoístas.

8. Estou farto de viver num país onde todos criticam tudo, mas poucos tomam a iniciativa de serem a diferença que desejam para o mundo. E respeito mas não aceito justificações espirituais e intelectuais para não se agir também no exterior, como se interior e exterior, ou conhecimento e acção, estivessem separados.

9. Acho inadmissível, enquanto cidadão, professor, escritor e agente cultural, que a tauromaquia seja promovida no Conselho Nacional de Cultura, com o dinheiro dos contribuintes, só porque a actual ministra é uma aficionada e leva os seus perniciosos gostos pessoais, bem como os interesses de um lobby minoritário, contrários à sensibilidade da maioria da população, para o exercício de um alto cargo público. Acho escandaloso e um autêntico insulto que a arte de torturar seres pacíficos e indefesos seja equiparada à actividade de todos aqueles que promovem a evolução das mentalidades criando beleza e aumentando a inteligibilidade do mundo.

10. Aprendi com Buda, São Francisco de Assis, Antero de Quental, Gandhi, Agostinho da Silva e o XIV Dalai Lama, entre muitos outros, que todos os seres são igualmente dignos de amor e compaixão e, também como membro e representante da União Budista Portuguesa, da Associação Agostinho da Silva, do Movimento Outro Portugal e do Partido pelos Animais, quero ser fiel ao que tão ilustres mestres e professores me ensinaram.

11. Reconheço a minha imperfeição e quero tornar-me um ser humano melhor, sabendo que não basta vir um dia para a rua, mas que isso é um testemunho fundamental para que o poder político, os órgãos de comunicação social e a opinião pública saibam que há quem não se conforme e que as vítimas mudas e indefesas têm uma voz que as defende.

12. Saio à rua no dia 10 de Abril porque estou farto de viver num país e num mundo dominados por todos os tipos de lobbies, à excepção de um, que quero ajudar a criar: o lobby da consciência ética, da sensibilidade, do amor e da compaixão, que nos faça decidir sempre em prol do bem comum de todos os seres e do equilíbrio ecológico. E saio à rua no dia 10 de Abril porque sei que estas e/ou outras são as tuas razões, amiga/amigo leitor(a), e que lá te encontrarei para caminharmos lado a lado por um mundo melhor para todos, humanos e não-humanos.

Paulo Borges
Lisboa, 3 de Abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Socorro! Cães precisam de ajuda!

Olá,
eu vivo nos Açores há 20 anos. Sempre ajudei os animais maltratados ou abandonados. Agora são os meus animais que precisam de ajuda:
tenho 4 cães abandonados. (machos, 2 pequenos, novos, não castrados e mais 2 grandes com +/- 4 anos, castrados).
São lindos de morrer!!!
Tenho que mudar para África do Sul em Julho deste ano e não posso levar os meus animais. Eles precisam duma casa nova.
Por favor, ajudem e mandem esta mensagem para todas as pessoas que querem ajudar.
(Ainda não tenho foto do ultimo cão)

Muito obrigada!
Petra Gerken
petra.gerken@sapo.pt | 916342740

Mensagem de Petra Gerken recebida por email.